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TEOLOGIA

O AVIVAMENTO OU REAVIVAMENTO


Ultimamente tem-se falado muito em avivamento ou reavivamento. Não é nada novo. Isto se ouve entre os evangélicos desde o século XIX quando reagentes à Teologia Liberal, que se formou na Europa sob a influência do iluminismo, tomou impulso se espraiou para os Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, começaram a pregar a santificação, porém com fortes conotações místicas baseadas sempre em experiências pessoais de êxtase, euforia e supostas revelações divinas.

A Teologia Liberal não morreu. Adaptou-se a interesses regionais e tomou formas variadas em diversos continentes. No nosso tomou a forma da Teologia da Libertação e, também, se alojou na forma americana do Evangelho Social. Entre nós batistas brasileiros esta última forma foi a que mais angariou simpatizantes e praticantes.
Como os adeptos da Teologia Liberal e seus “filhotes” não consideram a Bíblia como sendo a Palavra de Deus escrita, inerrante, e como consideram que a razão humana, os interesses e as características seculares “progressistas” estão acima das Escrituras, não foi difícil se alojarem nos Seminários e Editoras sob o manto do humanitarismo, e influenciarem jovens vocacionados em direção a um ministério pastoral secularizado, voltado somente para os aspectos humanísticos.

É claro que as igrejas começaram a fracassar. A Igreja de Cristo é uma instituição espiritual apesar de estar no mundo. Está no mundo, mas não é do mundo. É uma instituição formada por pessoas que morreram com Cristo e já ressuscitaram com Cristo, portanto uma instituição que, apesar de estar no mundo, já vive a eternidade. Como subsistir, então, voltando-se total ou principalmente para as coisas temporais? Muitas igrejas foram deixando de ser compostas por pessoas regeneradas, ressuscitadas com Cristo e passaram a ser apenas um grupamento de pessoas mundanas, voltadas naturalmente para o que é mundano.
Mas a necessidade espiritual é uma realidade. Em um clube social, em uma ONG, em uma escola de dança, em uma academia de ginástica, em cursos de trabalhos manuais etc. ninguém encontra satisfação espiritual. O ser humano sente isso e por isso mesmo as religiões sem Cristo, na sua grande maioria, se mantém separadas disto tudo que muitas igrejas batistas movidas por sua lideranças pastorais insistem em colocar como fator de existência e preservação eclesiástica. Além disso, nenhum líder religioso subsiste como líder religioso se a sua comunidade esquecer completamente das práticas espirituais e se dedicarem somente às práticas materiais.

Diante dessas realidades, igrejas secularizadas e líderes secularizadores estão se unindo no propósito de oferecer e buscar algum tipo de avivamento espiritual que faça as pessoas se sentirem espirituais, satisfeitas com as comunidades religiosas das quais fazem parte.
Esta busca de satisfação espiritual não tem limites porque, sem o Evangelho da Salvação não há satisfação espiritual, não há paz real. A euforia momentânea provocada pelo turbinamento do bem-estar passa rapidamente e coloca milhares de pessoas em um ciclo vicioso de busca de novos eventos turbinantes que as levarão sempre a um desregramento e distanciamento da espiritualidade ideal ensinada por Jesus Cristo.

Que precisamos de um tipo de avivamento isto é realidade. Mas que avivamento? Ser cada vez mais saltitantes, mais suados, mais galhofeiros, mais barulhentos, mais místicos? Isto não é avivamento, é indecência para com o culto estabelecido por Deus nas Escrituras, é falta de ordem conforme ensinada pelo apóstolo Paulo.
O avivamento que precisamos é o de retornarmos às Escrituras, de nos dedicarmos a dar ouvidos aos ensinamentos de Cristo e seus apóstolos, é o de frutificarmos para a videira verdadeira que é Jesus Cristo. Desligados dele não há vida, desligados dele não há possibilidade de se produzir vida. Ele nos disse como e nos ordenou que produzíssemos vida.

Ele nos nomeou para isso. Se quisermos que as igrejas batistas experimentem um verdadeiro reavivamento, pensemos primeiramente no fato de que a maioria da nova geração que se formou nas igrejas precisa na verdade de vida nova, de conversão, de regeneração, de ressurreição em Jesus Cristo. Dediquemo-nos, então, a pregar-lhes o evangelho da salvação em Jesus Cristo, pelo reconhecimento do pecado e arrependimento diante de Cristo, pela entrega de vida a Jesus Cristo para que ele produza a nova vida em cada um dos que cresceram dentro das igrejas mundanizadas ou que foram atraídos para elas com uma falsa religiosidade completamente distanciada das Escrituras. Em terceiro lugar, precisamos sair pelas ruas, bairros, cidades e estados do nosso país pregando que só há vida, só há salvação em Jesus Cristo de quem dizemos ser o nosso Senhor e Salvador.

FONTE:Pr Dinelcir de Souza Lima



Hebraísmo

O hebraísmo faz parte da Hermeneutica.
São certas expressões e maneiras peculiares do idioma hebreu que ocorrem em nossas traduções. É como se fossem apelidos, expressões e características de algo, de pessoas ou de famílias. O entendimento disto se faz necessário para entender o que a Bíblia quer nos comunicar.
Mostra também as características de uma pessoa, nos dando à direção de como é o caráter dessa pessoa. Um exemplo bem conhecido, é o significado do nome Jacó, que quer dizer usurpador ou enganador. Analisando a Bíblia, notamos que o nome corresponde com a característica da personagem (Gn 27). Estudaremos alguns exemplos para o melhor entendimento.

1.     Nomes característicos:
a.      A maioria dos nomes bíblicos tem um significado e alguns demonstram uma característica da pessoa. Explo.: Calebe – arrojado; Josué – Javé é salvação; Jedutum – louvor (Jedutum era o adorador que Davi colocou como chefe dos músicos de seu tabernáculo – I Cr 25:1-3); Davi – amado.
b.     Outros nomes são dados mediante a situação do nascimento da pessoa. Mostra a condição social, econômica e/ou emocional durante o seu nascimento e muitas vezes estavam ligadas ao seu futuro. Era como se o significado do nome fosse uma profecia. Explo.: Isaque – riso. Em Gn 18:12 Sara riu quando soube que ficaria grávida. Ismael – Deus ouve; Icabote  - a glória se foi. Icabote era neto de Eli que nasceu quando Eli e seu filho Fíneias, pai de Icabote, morreram e a Arca da Aliança foi levada (I Sm 4:19-22). Samuel – Deus ouve.

2.     Nomes referentes:
Os hebreus “apelidavam” uma pessoa pela sua característica. Explo: Filho da paz – pessoa calma, simpática, receptiva, com boa intenção (Lc 10:6). Filho da desobediência – pessoa desobediente e rebelde (Ef 2:2,5-6); filho da luz – filho de Deus (Ef5:8).

3.     A referência e descendência:
Usa-se muito a palavra “filho” para designar uma descendência. Explos.: Filhos de Levi; Melfibosete era chamado de filho de Saul, mas na verdade ele era neto. O mesmo processo usa-se para expressar descendência usando as palavras pai ou irmão (no caso de Ló para com Abraão).

4.     Quantidades:
Alguns números descritos na Bíblia, não definem exatamente o seu valor, ou seja, o número exato que se referem, mas mostram uma quantidade indeterminada. Explo.: Dez em Gn 3:17 e Dn 1:20 significa vários. Quarenta em II Rs 8:9 significa muitos. Sete e setenta significa uma grande quantidade, Quando Jesus foi perguntado o quanto se deve perdoar alguém, respondeu sete vezes setenta, expressando um grande e infinito número. A setenta semanas de Daniel mostrou um grande tempo em anos. Nós brasileiros usamos desse recurso em nossas expressões. É comum que as pessoas, quando querem expressar uma quantidade de tempo curta, usarem a expressão “dois minutinhos”, ou uma grande quantidade de tempo, usarem a expressão “meia hora”.

5.     Similaridades de palavras:
Existem vários nomes de pessoas, de locais repetidos. Existem também palavras usadas para definir algo, com nomes diferentes. Explo.: Faraó é o nome usado para os reis do Egito, que teve vários faraós. Abimaleque era o nome comum dos reis dos filisteus e Agague o dos reis dos amalequitas, como o de César era o nome dado aos imperadores de Roma. César Augusto (Lc 2:1), era o segundo que reinava quando Jesus nasceu. O César que reinava quando Jesus foi crucificado era Tibério. O que Paulo chamava de César ou Augusto era Nero (At 25:21).
Existem três Joãos na Bíblia:
a.      João, o apóstolo que era pescador (Mc 1:19-20) e tornou-se o discípulo amado (Jo 13:23). Foi ele quem escreveu o evangelho de João, as três cartas de João e o livro de Apocalipse.
b.     João Batista, o profeta que preparou o caminho de Jesus (Lc 3:1-3).
c.      João Marcos, primo de Barnabé (Cl 4:10), que andou com Paulo e Barnabé até Antioquia (At 12:25). Foi ele quem escreveu o primeiro evangelho, o de Marcos. A tradição diz que ele escreveu o evangelho pelos relatos de Pedro que o chamou de “meu filho” (I Pd 5:13).

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