Com as palavras do grande Imperador Napoleão Bonaparte, cuja lembrança está sendo, pouco a pouco, esquecida nas cinzas do tempo, cuja glória passará enquanto ele conversa com um de seus generais.
“Sim, a nossa vida fugiu de uma vez com toda a beleza, com todo esplendor da coroa e do trono. Mas sobreviveram desastres, outro, pouco a pouco se obscureceu... o reino do infortúnio apagou todo o esplendor, somos agora simples chumbo, General Bertrand. Em breve estarei no meu sepulcro, tal é a sorte dos grande homens. Morro antes do tempo, e meu corpo morto deve voltar à terra para se tornar alimento dos vermes.
Eis o destino daquele que foi chamado de “O grande Napoleão”.
É interessante como ele se refere a Cristo ao concluir sua lúgubre palavra ao General Bertrand: que abismo entre a minha profunda miséria e o reino eterno de Cristo, proclamando, amado e adorado, e que se estende por toda a terra. É isso morrer ? não antes é viver ” .
Este testemunho nos faz lembrar pelo menos de dois fatos encontrados no evangelho, quando Cristo falou sobre ilusão daqueles que se impressionam com as glórias ou riquezas deste mundo. Na parábola do rico insensato, o mestre disse: A verdade de um homem rico tinha produzido com abundância; e arrazoava ele entre si, farei isto: derrubarei meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi a minha alma: alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga. Mas Deus lhe disse: louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus. Lc.12.16-21
Que triste e fatal ilusão daquele moço!
Por outro lado, nos impressiona muito o exemplo de abnegação de Cristo que, havendo criado todas as coisas, e sendo o filho de Deus, rejeitou o privilégio e o gozo de permanecer no céu à destra do Pai. Ou seja, renunciou a si mesmo, o exemplo de Cristo não está sendo seguido, ninguem quer renunciar seus previlégios. Renunciar a si mesmo e tomar a forma de servo como Cristo o fez, e na forma de homem, humilhou-se a si mesmo: foi obediente até a morte, e morte de Cruz. Enfim, Jesus entregou a propria vida na cruz do calvário para que o pecador, crendo Nele, pudesse alcançar a vida eterna.
Aí estava sua maior riqueza, seu maior privilégio, sua maior felicidade aqui na terra: a salvação dos pecadores.
É absolutamente igual, idêntico, o que a atual liderança está fazendo, doando-se e deixando-se morrer, nos aeroportos, acabando suas vidas em churrascarias, perdendo suas vidas e seu tempo em suas fazendas e sitios. Só que a glória de quem ajunta riquezas nesta terra, passa. Homens que engordam suas contas bancárias, e estão como a Igreja de Laodiceia “ estou enriquecida e de nada tenho falta”, Deus irá cobrar da alma de cada um que está se esbaldando e brincando com a sua obra. Muitos desses líderes acabaram como Napoleão, esquecidos nas cinzas do tempo...
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