quem pensa no futuro não olha para o presente
Texto: Genesis 14 .12- Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e os seus bens, e foram-se.
O capítulo 14 é consensualmente aceito como um dos mais complicados do livro da Gênesis, tendo diversas características literárias únicas que o destacam do restante do texto. Abrão é transformado em herói militar em um episódio que interrompe o fluxo da narrativa entre os capítulos treze e quinze. O caráter de Abrão neste episódio difere profundamente da descrição em outros capítulos e a total ausência da interferência divina é aspecto único entre as narrativas patriarcais.
A historicidade do contexto em que o episódio rico em detalhes está inserido é alvo de ampla discussão. As maiorias dos eruditos bíblicos consideram o episódio como a interpolação tardia de uma narrativa composta a partir de tradições orais.
Na história, uma coalizão militar declara guerra "contra Bera, rei de Sodoma, contra Birsa, rei de Gomorra, contra Sinabe, rei de Admá, contra Semeber, rei de Zeboim e contra o rei de Belá" e, após derrotarem Sodoma e Gomorra, levam como espólio os bens e a população, que incluía Ló. Abrão ao ser avisado do seqüestro de seu sobrinho monta uma companhia com seus 318 homens mais bem disciplinados e resgata os bens das cidades e liberta os capturados.
O rei de Sodoma vai ao encontro de Abrão e Melquisedeque, rei de Salém, que também era sacerdote do Deus Altíssimo (El Elyon) leva pão e vinho. Melquisedeque abençoa Abrão em nome do "Deus Altíssimo, criador do céu e da terra." Abrão lhe paga o dízimo de tudo que obtivera. O rei de Sodoma pede seu povo de volta e oferece que Abrão conserve o espólio para si. Abrão recusa ficar com os bens de Sodoma.
Quando Melquisedeque abençoa Abrão, ele responde, segundo o texto massorético, levantando a mão para "Jeová, Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra". A associação feita entre Jeová e o Deus altíssimo presente apenas no texto massorético não aparece em nenhuma outra fonte ou testemunha antiga do texto, seja na versão da Septuaginta, seja nos textos pertencentes aos Manuscritos do Mar Morto. O epíteto "criador dos céus e da terra" associado ao relato sacerdotal parece só ter sido transferido a Jeová pela teologia de Jerusalém como uma influência babilônica.
Vai existir lutas que você só vai ganhar pela noite
Gn 14.15-E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco.
Quando você voltar da batalha vai ter pão e vinho
Gn 14.18-E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19-E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
Quando você voltar da batalha vão tentar te comprar com ouro e com prata
Gn 14.21E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.
Ai vem a resposta de quem quer ter uma vida abençoada por Deus
Gn 14 22-Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, 23-Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;
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