A chegada de Outubro foi
marcada por uma serie de tristezas, minha esposa que ainda não estava
acostumada à ausência da filha. Em dados momentos pegava ela resmungando e
perguntando se a Debora tinha feito o que era certo para a sua vida, sua divida
me perturbava e me deixava com incerteza de que eu havia feito a coisa erada em
permitir que ela se casasse.
Ora foram dias difíceis que eu
tive que sofrer calado...
Eclesiastes 3:1
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito
debaixo do céu.
A minha esperança era que tudo
desse certo e que minha filha fosse feliz em sua escolha. O que mais poderia
deixar um pai infeliz do saber que sua filha é infeliz, mas graças a Deus que
ela foi se ajeitando e as coisas começaram a tomar o rumo certo. Mesmo quando
as coisas estavam complicadas no processo de adaptação com a família do seu
marido, ela sempre dizia que estava tudo bem.
A barriga esticando e ela um
palito, pois quase não tinha corpo, agora uma sequencia de mal estar e é bem
típico de gravidas passarem por enojou-os e queda de pressão e outras anomalias
da gravidez.
Ela quando estava em casa e
passava o tempo todo deitada e conversando com a mãe, uma coisa muito curiosa
que vi acontecer. Quase não falava com a mãe e agora a mãe se tornou a melhor
amiga dela. Como a vida prega peças que
nunca imaginamos passar... Ela sempre apegada ao pai (eu)
e agora me deixou um pouco de lado, para poder deixar que o instinto de mãe se
aflorasse a sua vida de fato.
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